Tratamento cirúrgico de varizes

Varizes são veias dilatadas e tortuosas, que aparecem principalmente nas pernas. Elas surgem quando o sangue tem dificuldade para voltar ao coração e acaba “parando” nessas veias, fazendo com que elas fiquem inchadas e visíveis.

Cirurgia:

• O paciente apresentar dor, inchaço ou cansaço nas pernas;
• Quando há feridas na pele ou risco de complicações;
• Busca pela melhora estética, uma perna livre de varizes e vasinhos;
• Outros tratamentos, como meias compressivas ou medicamentos, atuam apenas nos sintomas e não tratam a causa do problema;

Os principais tipos de cirurgia para varizes são:

• Stripping (retirada da veia safena): é feita uma pequena incisão para remover a veia safena, que está doente e causando as varizes. Outras veias saudáveis continuam cuidando da circulação normalmente.
• Flebectomia (retirada de varizes superficiais): as varizes mais visíveis são retiradas por pequenos cortes, quase como se as veias doentes fossem “pescadas” com uma agulha especial.
• Cirurgias menos invasivas (como laser ou radiofrequência): nessas técnicas, um cateter (tubinho fino) é colocado dentro da veia e aquece a parede deste vaso por dentro, fazendo com que ela feche e desapareça. São opções mais modernas e com recuperação mais rápida.

Benefícios

Além de melhorar os sintomas (dor, inchaço, cansaço), a cirurgia também traz benefícios estéticos, deixando as pernas com aspecto mais saudável e bonito.

Confecção de fístula para hemodiálise

A fístula arteriovenosa é uma "ponte" que criamos entre uma artéria e uma veia no braço ou no antebraço por meio de uma pequena cirurgia. Essa ponte é feita para facilitar o acesso ao sangue durante as sessões de hemodiálise.

Depois de feita, a fístula:

• Aumenta o fluxo de sangue na veia, tornando-a mais grossa e resistente;
• Permite que o sangue circule facilmente entre o corpo e a máquina de hemodiálise;
• Pode durar muitos anos se for bem cuidada.

Cirurgia:

• É feita com anestesia local (o paciente fica acordado, mas não sente dor);
• Leva cerca de 40 minutos a 1 hora;
• Após a cirurgia, é preciso esperar algumas semanas para que a fístula fique pronta para uso.

Benefícios:

• Menor risco de infecção em comparação com o catéter;
• Funciona melhor a longo prazo;
• É feita com os próprios vasos do paciente (sem materiais artificiais).

Amputações

A cirurgia de amputação é um procedimento em que uma parte do corpo — como um dedo, pé, mão, perna ou braço — precisa ser retirada, por motivos de saúde.

A amputação geralmente é necessária para salvar a vida ou melhorar a qualidade de vida do paciente. As principais causas incluem:

• Infecções graves que não melhoram com remédios;
• Feridas ou úlceras que não cicatrizam, especialmente em pessoas com diabetes;
• Morte do tecido (gangrena) por falta de circulação sanguínea;
• Acidentes graves que destroem completamente a parte do corpo;
• Câncer nos ossos ou tecidos que não pode ser removido de outra forma.

Cirurgia:

A amputação é realizada em um hospital, com o paciente anestesiado. O cirurgião faz a remoção da parte afetada do corpo, prepara o local para facilitar a cicatrização e possível uso de prótese e, por fim, fecha o corte com pontos e o protege com curativos.

A amputação é uma cirurgia difícil, mas muitas vezes necessária para preservar a saúde e permitir que a pessoa continue vivendo com mais segurança e dignidade. Ela é feita com muito cuidado e sempre pensando no melhor para o paciente.

Debridamentos

A cirurgia de debridamento (ou desbridamento) é um procedimento feito para limpar uma ferida. O objetivo principal é remover tecidos mortos, infeccionados ou que não estão cicatrizando bem, para que a região fique saudável e possa cicatrizar melhor e mais rápido.

Quando uma ferida tem partes mortas ou infectadas, ela não consegue cicatrizar direito, podendo causar: infecções mais graves, mau cheiro, dor e risco de complicações, como gangrena. O debridamento ajuda a prevenir tudo isso e a salvar a pele e os tecidos ao redor.

Cirurgia:

A cirurgia de debridamento é realizada no hospital, com o paciente anestesiado. Ela é feita com instrumentos (como bisturi ou tesoura) para cortar e retirar os tecidos comprometidos.

A cirurgia é indicada quando o paciente apresenta:

• Feridas infectadas ou com pus;
• Úlceras de pressão (escaras);
• Queimaduras com necrose;
• Pé diabético;
• Feridas com mau cheiro ou tecido escuro.

Benefícios:

• Ajuda na cicatrização;
• Reduz a infecção;
• Melhora a aparência da ferida;
• Diminui o risco de amputações em casos graves.

Tratamento cirúrgico de aneurisma

Um aneurisma é uma dilatação anormal de um vaso sanguíneo, como se fosse uma “bolha” que se forma na parede da artéria. Isso pode acontecer, por exemplo, na aorta (a maior artéria do corpo), no cérebro ou em outras regiões.

O perigo do aneurisma é que essa “bolha” pode romper e causar uma hemorragia grave, que pode ser fatal. Por isso, em alguns casos, o tratamento cirúrgico é necessário..

Cirurgia:

A cirurgia serve para evitar que o aneurisma se rompa. Existem dois tipos principais:

• Cirurgia aberta (convencional): é realizada uma incisão no corpo, na região onde está o aneurisma, para a sua remoção ou isolamento. Depois, é colocada no lugar uma prótese (enxerto), que é como um tubo artificial, para substituir a parte doente da artéria.
• Cirurgia endovascular (menos invasiva): é feito um pequeno corte na virilha para inserir um catéter (tubo fino) que leva até o aneurisma. Por esse catéter, é colocado um stent (uma espécie de rede metálica) dentro da artéria, reforçando a parede da artéria por dentro.

A cirurgia é indicada quando:

• O aneurisma está crescendo rápido ou é muito grande;
• Há risco de rompimento;
• O paciente está sentindo sintomas, como dor.

Benefícios:

A cirurgia de aneurisma serve para prevenir a ruptura de uma artéria dilatada. Pode ser feita de forma tradicional (com corte) ou por dentro dos vasos (endovascular). O objetivo é reforçar ou substituir a parte da artéria que está enfraquecida.

Endarterectomias

A endarterectomia é uma cirurgia feita para limpar e desobstruir uma artéria que está entupida por placas de gordura (chamadas de placas de aterosclerose).

Imagine que a artéria é como um cano por onde passa o sangue. Com o tempo, esse cano pode acumular gordura por dentro e ficar entupido, dificultando a passagem do sangue. A endarterectomia funciona como uma "limpeza" desse cano, removendo o que está bloqueando o fluxo.

Um dos vasos em que é mais comum se realizar esse tipo de cirurgia é a carótida, uma artéria localizada no pescoço que leva sangue para o cérebro. Quando ela está entupida, a pessoa corre risco de ter um derrame (AVC). A endarterectomia da carótida ajuda a prevenir esse problema.

Cirurgia:

É realizada uma incisão na pele, sobre a artéria que está entupida, para remover a placa de gordura de dentro dela, fazendo com que o sangue volte a circular normalmente.

A cirurgia serve para:

• Prevenir AVCs;
• Melhorar a circulação;
• Reduzir sintomas como tonturas ou fraqueza (quando causados por má circulação).

Benefícios:

A endarterectomia é uma cirurgia para "desentupir" artérias importantes do corpo, retirando placas de gordura para que o sangue possa circular livremente e evitar problemas graves, como o AVC.

Escleroterapia ecoguiada com espuma

Escleroterapia é o nome dado ao tratamento em que é injetado um medicamento dentro da veia para “secar” ou eliminar a veia doente.

Esse medicamento é transformado em uma espuma, parecida com uma espuma de barbear. Essa consistência de espuma funciona melhor porque preenche a veia por completo, age por mais tempo e é mais eficaz em veias maiores.

“Ecoguiada” significa que é utilizado um aparelho de ultrassom (como aquele usado para ver bebês na gravidez) para enxergar a veia por dentro do corpo. Isso permite localizar veias mais profundas e guiar a agulha com precisão, tornando o procedimento mais seguro e eficaz.

O tratamento serve para:

• Tratar varizes de médio e grande calibre;
• Tratar veias que não aparecem a olho nu;
• Evitar cirurgias em muitos casos;
• Aliviar sintomas como dor, inchaço e peso nas pernas;

Escleroterapia de telangiectasias (aplicação de vasinhos)

Telangiectasias são os famosos vasinhos — finos vasos sanguíneos, de cor vermelha, azulada ou roxa, que aparecem principalmente nas pernas e, embora geralmente não causem dor, incomodam esteticamente.

A escleroterapia é um procedimento simples e não cirúrgico feito para eliminar esses vasinhos. Funciona assim:

• Uma injeção com agulha muito fina é usada para aplicar uma substância (o esclerosante) dentro do vasinho;
• Essa substância irrita a parede do vaso, fazendo com que ele feche e desapareça com o tempo;
• O corpo, naturalmente, reabsorve esse vasinho, deixando a pele com aparência mais limpa;

Benefícios:

• Melhora estética das pernas;
• Procedimento ambulatorial (dispensa internação);
• Pouca dor (às vezes, apenas um leve ardor ou picadinhas).

Laser transdérmico

Laser transdérmico é um tratamento não invasivo, ou seja, sem cortes, utilizado para tratar vasinhos (telangiectasias), manchas ou outros problemas na pele.

A palavra "transdérmico" significa que o laser atravessa a pele sem precisar de agulhas.

O procedimento funciona da seguinte forma:

• Um aparelho de laser emite uma luz especial;
• Essa luz é direcionada para os vasinhos ou áreas a tratar;
• O laser gera calor, que fecha os vasinhos ou melhora o aspecto da pele, sem danificar a pele ao redor.

Benefícios:

• Trata vasinhos nas pernas e no rosto;
• Clareia manchas vasculares;
• Melhora a aparência da pele.

Passagem de catéteres intravasculares

A passagem de cateteres intravasculares é utilizada para:

• Aplicar medicamentos diretamente na corrente sanguínea;
• Coletar sangue com mais facilidade;
• Realizar hemodiálise (em pacientes com problemas renais);
• Realizar quimioterapia (em pacientes com câncer);
• Monitorar pressão do sangue em casos graves;
• Acessar vasos profundos quando os mais superficiais não estão disponíveis.

Angioplastias com balão e stents

O procedimento de angioplastias com balão e stents é um tratamento que visa desobstruir artérias que estão entupidas, total ou parcialmente, comumente por causa de placas de gordura (aterosclerose). Isso ajuda o sangue a circular melhor e evita problemas graves, como infarto ou gangrena.

O procedimento funciona da seguinte forma:

É feita a inserção de um tubo fino (chamado catéter) em uma artéria — normalmente na virilha ou no punho — levando-o até o local do entupimento com a ajuda de imagens em tempo real (como um "GPS" do corpo). Na ponta do catéter, há um pequeno balão desinflado, que é posicionado bem no local da obstrução. Ele é, então, insuflado por alguns segundos, abrindo a artéria e esmagando a placa de gordura contra a parede do vaso. Caso seja necessário, é colocado um stent, que é uma pequena tela metálica em forma de tubo. Ele é expandido junto com o balão e fica ali para manter a artéria aberta por mais tempo.

Benefícios

• Trata doenças arteriais nas pernas, no coração, nos rins ou no pescoço (como na carótida);
• Evita dores ao caminhar, úlceras, infartos ou até amputações;
• Melhora a qualidade de vida e a circulação do sangue.

Endolaser

O endolaser é um tratamento moderno para varizes, especialmente aquelas veias maiores e mais profundas, como a safena. Diferente das cirurgias tradicionais, neste procedimento é inserida uma fibra de laser dentro da veia para fechá-la por dentro.

O procedimento funciona da seguinte forma:

• Anestesia local: somente na perna (o paciente fica acordado);
• Punção venosa: é utilizada uma agulha para acessar a veia doente;
• Introdução da fibra de laser: por um pequeno catéter, o laser é posicionado dentro da veia;
• Ativação do laser: a energia do laser aquece a parede da veia;
• Fechamento da veia: o calor faz a veia colapsar (fechar) e, com o tempo, o corpo a reabsorve.

Benefícios:

• Procedimento minimamente invasivo (sem cortes grandes);
• Menos dor e hematomas do que a cirurgia tradicional;
• Alta precisão com auxílio do ultrassom;
• Recuperação rápida (em alguns casos, o paciente volta às atividades no mesmo dia);
• Excelente resultado estético.

O procedimento é indicado para quem tem varizes mais grossas ou veias safenas insuficientes, detectadas com o exame de Doppler Vascular.

Endopróteses vasculares

As endopróteses vasculares são pequenos tubos feitos de materiais especiais, como metal e tecido, que são colocados dentro dos vasos sanguíneos para ajudar a tratar problemas como estreitamentos ou aneurismas (dilatações anormais) nas artérias.

Quando uma artéria está muito estreita, bloqueada ou com uma dilatação perigosa (aneurisma), o sangue pode ter dificuldade para passar, causando risco de acidentes graves, como derrames ou rompimento do vaso. A endoprótese ajuda a abrir, reforçar ou substituir a parte do vaso doente para garantir que o sangue flua bem.

O procedimento funciona da seguinte forma:

É realizada uma pequena punção, geralmente na virilha, para entrar com um catéter (um tubo fininho) dentro da artéria. Pelo catéter, é possível guiar a endoprótese até o local do problema, por meio de imagens de raio-X. A endoprótese é, então, posicionada e expandida dentro do vaso, abrindo a passagem ou reforçando a parede do vaso. Depois, o catéter é retirado e a punção é fechada.

Benefícios:

• É um procedimento minimamente invasivo;
• A recuperação é mais rápida do que na cirurgia aberta;
• Reduz riscos de complicações graves.

Embolizações

A embolização é um procedimento minimamente invasivo feito por médicos especialistas em vasos sanguíneos para bloquear o fluxo de sangue em um vaso específico do corpo, indicado em casos de malformações vasculares ou sangramentos internos.

O procedimento funciona da seguinte forma:

Através de uma pequena incisão na virilha ou no braço, é inserido um catéter (um tubo fino) dentro de um vaso sanguíneo. Com a ajuda de imagens de raio-X, o catéter é guiado até o local exato que precisa ser tratado. Depois, são injetadas substâncias ou materiais especiais (como microesferas, molas metálicas ou cola biológica) dentro do vaso para fechar aquele caminho.

A embolização é usada em várias situações, como por exemplo:

• Tratar sangramentos (por trauma ou úlceras);
• Reduzir o fluxo de sangue para tumores, ajudando no tratamento de alguns tipos de câncer;
• Tratar miomas uterinos;
• Tratar aneurismas ou malformações vasculares;
• Controlar varizes pélvicas ou sangramentos no pós-parto.

Benefícios:

• Sem cortes grandes (é um procedimento realizado a partir de uma pequena incisão e anestesia local);
• Recuperação rápida;
• Menor risco de complicações em comparação com cirurgias abertas.

Ultrassom com Doppler

O Ultrassom com Doppler é um exame de imagem não invasivo (ou seja, sem cortes ou agulhas) que usa ondas sonoras para avaliar os vasos sanguíneos, como veias e artérias, e observar como o sangue está circulando dentro deles.

Exame:

Um aparelho de ultrassom emite ondas sonoras que atingem os vasos e retornam como um "eco". O modo Doppler analisa esses ecos para identificar a velocidade e o sentido do fluxo sanguíneo. Assim, é possível "escutar" e "ver" o sangue passando dentro das veias e artérias em tempo real.

O Doppler vascular ajuda a:

• Verificar se há entupimentos ou estreitamentos em artérias (como na perna ou no pescoço);
• Investigar a presença de aneurismas (dilatação das artérias);
• Avaliar a presença de varizes ou problemas nas veias;
• Investigar tromboses (coágulos);
• Acompanhar a circulação em fístulas de hemodiálise;
• Avaliar a circulação de enxertos ou próteses vasculares após cirurgias.

Benefícios

• Indolor;
• Sem uso de contraste ou radiação;
• Pode ser feito no consultório ou clínica;
• Resultado imediato e seguro.

O Ultrassom com Doppler é como um “radar” que mostra se o sangue está fluindo bem pelos vasos. Ele nos ajuda a identificar e tratar problemas na circulação antes que causem complicações.

Angiografias

A angiografia é um exame que permite visualizar os vasos sanguíneos (artérias e veias) por dentro, usando raio-X com contraste. É como tirar uma "foto detalhada" das artérias para ver se há algum problema, como entupimentos ou estreitamentos.

O exame funciona da seguinte forma:

Um catéter (tubo fino) é inserido em uma artéria, geralmente na virilha ou no braço. Injeta-se o contraste (um líquido visível no raio-X) através do catéter. Com o uso de raio-X, acompanhamos ao vivo o caminho do sangue dentro dos vasos. As imagens são gravadas para análise posteriormente.

Benefícios:

A angiografia ajuda a diagnosticar problemas como:

• Entupimentos nas artérias (por placas de gordura);
• Aneurismas no cérebro (dilatações perigosas nos vasos);
• Má circulação nos membros (como pernas e braços);
• Alterações no cérebro, coração ou rins relacionadas ao fluxo sanguíneo.

Diagnóstico e tratamento de tromboses

A trombose acontece quando se forma um coágulo de sangue (chamado de trombo) dentro de uma veia ou artéria, dificultando ou até bloqueando a passagem do sangue. Ela é mais comum nas veias das pernas (trombose venosa profunda), mas pode ocorrer em outras partes do corpo.

Diagnóstico:

Seguimos alguns passos para identificar a trombose:

• Avaliação clínica: examinamos os sintomas, como: dor, inchaço, vermelhidão ou calor na perna.
• Exames de imagem: o principal exame é o ultrassom com Doppler, que mostra se há um coágulo bloqueando o fluxo sanguíneo. Em casos mais graves ou complexos, pode-se usar exames como a angiografia ou a tomografia com contraste.

Tratamento:

O objetivo é dissolver o coágulo, impedir que ele cresça e evitar complicações, como a embolia pulmonar.

Os principais tipos de tratamento são:

• Medicamentos anticoagulantes: não desfazem o coágulo, mas impedem que ele cresça e que novos coágulos apareçam.
• Meias de compressão: ajudam a reduzir o inchaço e melhoram a circulação venosa.
• Trombólise (quando necessário): é um procedimento para dissolver o trombo com medicamentos, usado em casos mais graves e urgentes.
• Cirurgias ou catéteres: raramente necessários, mas podem ser usados para retirar o trombo ou colocar filtros em veias para evitar que o coágulo vá para o pulmão.

A trombose é um problema sério, mas com diagnóstico rápido e tratamento adequado, a maioria dos pacientes se recupera bem.